Depois a massificação do ensino e a banalização da figura do docente. Passou a ser mal visto bater nos alunos.
Depois a violência nas escolas, com professores a bater em alunos, alunos a bater noutros, pais de alunos a bater noutros alunos e nos professores, em todo o secundário. Cria-se uma linha psicológica de apoio aos professores vítimas de violência.
Depois os pais a virem às universidades com os filhos pela mão, para os matricular e instalar nos quartos.
O passo seguinte é alargar a pancadaria às universidades. Já começou na Escócia...
University and college staff in Edinburgh are facing growing levels of violence and abuse from students, lecturers' union leaders warned yesterday. One staff member has been sent a death threat by e-mail while others have found abusive messages landing in their inboxes. Others have reported being pushed or facing aggression from students, sometimes over relatively trivial matters. One has told how a student became aggressive after being told they would be deducted marks for handing in an assignment late. The 30 serious incidents reported to universities and colleges across the city over the last three years do not represent the true scale of the problem, according to union leaders.
The Scotsman
3 comentários:
Quando se dá muita confiança... Tenho conhecimento de ameaças entre um professor e um aluno na UAç. Oxalá que nunca se chegue à violência física, seria muito preocupante se tal se sucedesse. Afinal de contas, estamos a falar de adultos que frequentam o ensino superior.
Quando se dá muita confiança... Tenho conhecimento de ameaças entre um professor e um aluno na UAç. Oxalá que nunca se chegue à violência física, seria muito preocupante se tal se sucedesse. Afinal de contas, estamos a falar de adultos que frequentam o ensino superior.
Uma maneira de encarar isto é a de que pessoas mal formadas há em todo o lado, e nem professores nem estudantes têm qualquer estatuto especial. Seria uma questão de probabilidade acontecerem incidentes deste género.
A outra é pensar nas causas que levam as pessoas a quebrar os limites que se esperariam no relacionamento professor-estudante.
Será que, por exemplo, a inexistência de regulamentos internos efectivos facilita o abuso da autoridade pelos professores?
Será que existe uma deficiente maturidade da parte dos estudantes que os levam a expressar através da agressão impulsos que poderiam ser canalizados de forma mais construtiva?
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