Eu não diria melhor (obviamente). Enquanto a universidade não puder escolher o seu modelo de governação, como pode mudar? Enquanto o mérito não for recompensado, quem se levantará para trabalhar? Enquanto não se definirem os quadros de qualificações (será a mesma coisa que os perfis de competências?...) continuar-se-á com a avaliação tosca e tonta das notas e do "sucesso escolar". Reflexos no financiamento? Sim, senhor ministro, mas só quando o resto estiver assegurado...
- Conjugação da avaliação dos cursos, da avaliação científica e da avaliação da governação e gestão, começando logo a nível departamental. Resultado em classificações, com efeitos no financiamento.
- Reforma urgente da lei da autonomia, permitindo, sem imposições, a adopção de modelos modernos de governação, com efeitos também para a valoração no financiamento.
- Definição urgente de quadros nacionais de qualificações, por área disciplinar, - uma prioridade fixada na reunião de Bergen - sem cuja referência a adaptação a Bolonha vai ser, provavelmente, um processo inconsequente. São também muito importantes para a definição de novos guiões de avaliação programático (dos cursos).
- Estatuto da carreira docente que diferencie claramente os professores em termos de mérito e que estabeleça um sistema de classificação individual. Sem isto, é entregar tudo o resto à decisão dos medíocres.
sábado, novembro 12, 2005
A avaliação das universidades
Na conclusão de uma crítica arrasadora à proposta de despacho de Mariano Gago relativa a uma megalónoma avaliação das universidades portuguesas, João Vasconcelos Costa define aquilo que considera as questões urgentes a que o MCES tem que responder:
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