No seu novo artigo com o título acima, João Vasconcelos Costa reflecte sobre questões importantes do Processo de Bolonha.
Fala sobre empregabilidade, e do desafio ignorado do diálogo com o mercado de emprego na definição dos novos perfis de formação.
Fala da necessidade de envolver a sociedade na discussão destes assuntos: a jusante, nas famílias e nas escolas secundárias; a montante, na aceitação social dos novos diplomados.
Fala da pedagogia universitária, mas infelizmente reduzindo-a quase só a questões de "dotação individual", esquecendo a grande massa de investigação e prática nesta área e abrindo caminho para a desculpabilização dos professores.
Não fala da urgência em estender ao "mundo exterior" (entenda-se sociedade, mas entenda-se também função pública) a lógica das competências sobre a lógica das qualificações. E isso é urgente porque vamos estar 3 anos a educar para as competências e depois os nossos licenciados vão ver portas a fechar-se porque eles não têm um canudo com o rótulo adequado.
Mas não se pode falar de tudo, e esta é mais uma reflexão importante de um dos pensadores de referência sobre os rumos do ensino superior em Portugal.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
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